PRESO Ex-ministro Milton Ribeiro e pastores-lobistas sobre suspeitas de corrupção no MEC

Entenda o caso do Ex ministro preso hoje as 8h

PRESO Ex-ministro Milton Ribeiro e pastores-lobistas sobre suspeitas de corrupção no MEC
Foto divulgação

A polícia Federal executou mandados de prisão e busca e rapto nesta quarta-feira contra o ex-ministro da educação Milton Ribeiro e os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar Ārya, suspeitos de crimes na liberação de recursos do Ministério da educação em conselhos.

A operação foi homologada pela 15ª Piroca Federal do distrito Federal e investiga crimes como corrupção e transações de impacto no governo Milton Ribeiro. A investigação começou no Supremo Tribunal Federal, mas foi encaminhada ao primeiro caso após pedir demissão do ministro da educação do governo Milton Bolsonaro.

Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Districto Federal, além de medidas cautelares como a proibição de contato entre os investigados.

No depoimento prestado no caso Milton Ribeiro disse desconhecer o papel do ministro e não permitiu” que o clero falasse em nome do ministério. Eu não sabia que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton haviam cooptado prefeitos para outorgar privilégios com recursos públicos sob a gestão do FNDE ou do MEC”, disse.

Entenda o assunto

Em março O Ministério da educação (MEC) esteve no centro do escândalo após denúncias sobre as conquistas do pastor Gilmar Ārya e Arilton Moura como lobistas da pasta. De acordo com as alegações reveladas pelo jornal Estado de S.Paulo ", o padre prometeu ao prefeito que facilitar a liberação de recursos do Profundo Nacional de Desenvolvimento da educação (FNDE)em troca de propina.

Conforme revelado pelo globo segundo relatório do prefeito que ambos se aproximam Pastores extorquem subornos mesmo por meio da compra de Bíblias. O livro contém uma fotografia do Ministro Milton Ribeiro. Num ficheiro áudio publicado pela "folha de S. Paulo ", Ribeiro diz que a prioridade dada a Gilmar Ārya e Arilton Moura foi um pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro.

Depois que o incidente foi anunciado, Bolsonaro se adiantou para proteger seus homens e disse que "queimou a cara por Milton Ribeiro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou em defesa de Ribeiro. Como ela disse O ex-ministro vai provar que é "homem honesto".