Controle biológico: O que é e quais são suas vantagens para o homem e para o meio ambiente?

O controle biológico é extremamente benéfico ao ser humano e à natureza por contribuir para o equilíbrio da relação entre eles e dos ecossistemas. Saiba de que forma ele contribui para isso.

Controle biológico: O que é e quais são suas vantagens para o homem e para o meio ambiente?

Na ecologia, controle biológico é uma técnica que utiliza seres vivos que são predadores ou parasitas de outros organismos indesejáveis aos interesses do ser humano ou que o prejudicam de alguma forma visando à diminuição populacional das presas ou espécies hospedeiras. Existem três estratégias utilizadas para o controle biológico de pragas: importação, onde uma espécie inimiga natural de outra é introduzida para obtenção de controle, indutiva ou aumento, no qual grandes populações de inimigos naturais são administradas para um controle mais rápido e inoculativa ou conservação, em que são tomadas providências para manter inimigos naturais através do restabelecimento regular.

Dentre as vantagens do controle biológico, temos a redução do risco de poluição do meio ambiente, a diminuição da exposição dos produtos a agentes tóxicos, a ausência de resíduos em alimentos, a não toxicidade para a saúde humana e a não exterminação de espécies inimigas naturais de pragas e doenças, dessa forma, a proposta dessa técnica é combater pragas e doenças agrícolas utilizando a própria natureza, ou seja, através de inimigos naturais, podendo ser macrobiológicos, como insetos e certos vertebrados, sendo os exemplos mais notáveis de biodefensivos as joaninhas, predadoras dos pulgões, como na imagem acima e o pirarucu, predador das piranhas ou microbiológicos, como vírus, bactérias, fungos e nematoides.

É dessa forma que o controle biológico contribui para o equilíbrio dos ecossistemas e da relação homem x natureza, muitos agricultores e empresas voltadas para o agronegócio aderiram à técnica, e as razões para o aumento do uso de biopesticidas são o número elevado de casos de resistência de pragas e doenças a defensivos agrícolas, consequência da seleção natural, o esgotamento da busca por novas moléculas de agroquímicos pelas indústrias, o tempo para colocar uma nova molécula química no mercado, que pode levar até 10 anos e o elevado custo de pesquisa, que pode chegar a 250 milhões de dólares, enquanto que o de um biodefensivo é 10% desse valor.