De onde veio o Míssil que caiu na Polônia
Míssil que caiu na Polônia e matou 2 pessoas levanta dúvidas ataque da Rússia ou míssil de defesa da Ucrânia
Por Yuri Diniz
A guerra entre Rússia x Ucrânia teve mais um episódio triste um míssil de fabricação russa da antiga união soviética caiu na divisa da fronteira da Polônia com a Ucrânia, atingindo o solo polonês o projétil caiu no vilarejo polonês de Przewodów, matando duas pessoas com a explosão. Segundo a Polícia local o míssil pode ter sido da Ucrânia do sistema aéreo de defesa ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, insistiu nesta quarta-feira (16) que os mísseis que atingiram a Polônia são russos, apesar dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) cogitarem que a ofensiva tenha sido resultado de um lançamento feito pelo sistema de defesa antiaérea de Kiev. Mais segundo o presidente do país ucraniano o míssil não saiu de solo ucraniano.
"Não temos dúvidas que não foi o nosso míssil", declarou o líder ucraniano a jornalistas em Kiev, citado pela agência Interfax
Segundo Kremlin o míssil não saiu de solo russo, aonde mísseis desse modelo são usados também por serem armamentos da antiga união soviética. Mesmo armamento que também é utilizado pelo exército ucraniano que ficou com armamento da antiga união soviética. É ainda cedo para descobrir o míssil de qual dos países que foi o causador da explosão em solo polonês e causou a morte de duas pessoas.
Segundo Biden após uma análise preliminar o míssil pode ter vindo de solo ucraniano, as investigações ainda são preliminares podendo haver mudanças no decorrer de sua investigação. Hungria se manifestou após o ataque segundo as declarações sobre o míssil caido de Zelensky são irresponsáveis, causando uma tensão entre os países.
As autoridades disseram que as avaliações de inteligência foram discutidas na reunião de emergência convocada por Biden à margem da cúpula do G20 em Bali, na Indonésia, e também seriam um tópico de conversa em uma reunião de embaixadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas.
A declaração conjunta após a reunião do G7 também foi deliberadamente ambígua quando se tratou do incidente, colocando muito mais foco nas dezenas de greves que aconteceram horas antes de os mísseis atingirem a Polônia.