Carreiras com maiores dificuldades de preenchimento de vagas

Carreiras com maiores dificuldades de preenchimento de vagas
Em uma pesquisa divulgada pela Manpower (consultoria de gestão de pessoas empresa estabelecida por Elmer Winter e Aaron Scheinfeld, em 1948 e sediada em Milwaukee, Wisconsin) mostra que 52% das empresas brasileiras estão com dificuldade de preencher suas vagas.

Com um crescimento de 18 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior realizada em 2018 (34%). A média global de dificuldade é bem maior (54%). Os dados foram coletados no ano de 2019 com 14 mil empresas de vários lugares do mundo, incluindo o Brasil.

As 10 carreiras com maiores dificuldades de preenchimento de vagas no Brasil são:

  1. Profissões de ofício (eletricistas, soldadores, mecânicos)
  2. Contabilidade e finanças (contadores independentes, auditores, analistas financeiros)
  3. Administração de escritório (assistentes administrativos, assistentes de pessoal e recepcionistas)
  4. Vendas e Marketing (representantes /gerentes de vendas/ designers gráficos)
  5. TI (especialista em segurança cibernética, administradores de redes, suporte técnico)
  6. Profissionais (gerentes de projeto, pesquisadores, advogados, pessoal de compras)
  7. Supervisores (coaches, consultores, diretores)
  8. Técnicos (controladores de qualidade, pessoal técnico)
  9. Indústria (operadores de produção e de máquinas)
  10. Motorista e logística (caminhão, entrega, construção, trânsito de massa)

A maior dificuldade no preenchimento dessas vagas tem sido verificada em algumas empresas médias com 50 a 250 profissionais com índice de 61%, seguida pelas grandes empresas, com mais de 250 funcionários (59%) e por último as pequenas empresas que possuem entre 10 a 49 empregados, com 44%.

Qual a melhor estratégia para conseguir talentos?

De acordo com o estudo da Manpower, na era digital, a estratégia para atender às necessidades dos profissionais combina quatro fatores: Formar, Comprar, Pegar emprestado e Migrar:

  • Investir em aprendizagem e desenvolvimento para aumentar o banco de talentos;
  • Buscar no mercado e atrair o talento que não pode ser formado internamente no tempo necessário;
  • Desenvolver comunidades de talentos fora da organização, incluindo trabalhadores de meio período, freelancers, contratados e temporários para complementar as habilidades existentes;
  • E por último ajudar as pessoas a se movimentarem e galgarem novas funções dentro e fora da organização.

O que os trabalhadores desejam?

Veja quais são as cinco principais necessidades e desejos que não são negociáveis aos trabalhadores:

  1. Remuneração é sempre importante, mas a forma como ela é oferecida importa muito mais e é o principal fator de atração e retenção para todos os trabalhadores com menos de 65 anos, independentemente do gênero.
  2. Flexibilidade e o controle da agenda são indispensáveis para a contribuição do bem-estar, ser flexível está entre as 3 principais prioridades para trabalhadores de todas as idades, gêneros e regiões geográficas. É o 2º fator mais importante.
  3. Informações sobre carreira orientadas por dados e assessment (ferramenta que avalia comportamento e competências) 81% dos trabalhadores que passaram por assessment relatam uma satisfação profissional maior.
  4. Desafios profissionais com formação, experiência e exposição proporcionam os profissionais a desenvolverem habilidades e carreiras futuras.
  5. E propósito, pois os trabalhadores querem ter orgulho do que fazem e para quem trabalham.

Fonte: G1